Iphone4: problemas com o time face?

Uma das coisas mais atrativas no Iphone4 é a chamada de video -e ela anda dando problemas por aqui. No meu não funcionava! vc ligava o aplicativo e vinha aquele aviso de "esperando atualização"!

Saí pela internet afora pesquisando o problema e encontrei uma dica que funcionou pra mim: vc vai nas configurações, tecla em geral e escolhe a opção "redefinir". Dentro dela, escolhe o "apagar tudo"! Quando ligar de novo o aparelho ele vem desconfigurado, pedindo a ligação com o Itunes.

Conectado e aberto o Itunes, vem uma mensagem, oferecendo a você uma atualização: NÃO aceite, siga adiante, instalando o telefone como novo! Pra mim funcionou perfeitamente! o problema agora é outro: não tenho com quem fazer as chamadas de video!!!!!!  :-))))))
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Mulheres que brilham

Foi uma noite e tanto. Terceira edição desse prêmio que a Bombril reserva todos os anos para homenagear "Mulheres que Brilham". Dessa vez fomos duas Glorias: eu e a Menezes. Bacana ter coincidido com os festejos dos 60 anos da televisão no Brasil. Dediquei o pêmio a todas as mulheres que, em todas as áreas de atuação, fizeram e fazem parte do mundo televisivo. Especialmente a duas que estão na raiz do sucesso das nossas novelas: Janete Clair e Ivani Ribeiro.

A supresa da noite foi a apresentação da Dhi Ribeiro, trazida pelo padrinho, o fantástico Arlindo Cruz! Guardem esse nome: Dhi ganhou a platéia e está vindo com tudo para ocupar um lugar na música brasileira! que voz bonita, gente!

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Nos tempos da Atlântida

Carlos Manga foi homenageado ontem com a medalha Pedro Ernesto. Nada mais justo. Manga é a história do cinema brasileiro, e aquelas chanchadas eram deliciosas. Apaixonavam o público de então, como as novelas apaixonam hoje.

Um tempo em que o nosso cinema foi realmente popular, antes de enveredar pelo caminho elitista dos filmes de tese!

Bom de lembrar:

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Trânsito na India

E você não vê batidas: quase nenhuma!

A Cora Ronai tem uma tese interessante: eles não precisam de placas, sinais ou guardas de trânsito porque dirigem como adultos, cada um sabe o que deve fazer, tem a noção exata de que está interagindo com pedestres, animais e outros veículos.

Segundo a Cora, infantis somos nos, que precisamos ser constantemente alertados, sinalizados,  e ainda assim... transgredimos as regras!

É verdade!

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Intolerante e irresponsável

O pastor Terry não podia ter tido uma idéia mais à la Bin Laden que essa, de queimar alcorões, o livro sagrado do Islã, para protestar contra a construção da mesquita em terreno próximo ao World Trade Center.

Se incendiar Biblias já seria uma ofensa abominável no mundo cristão, tenham certeza que, para os muçulmanos, a coisa é muito mais grave: eles tem uma relação muito mais intensa com o religioso, vivem sobre as regras do religioso, não há distinção entre a vida civil e a vida religiosa.

Lembro um episódio que me marcou muito quando escrevi O Clone: um dia entrei na produção e o sheik Ali estava lá, lendo um capítulo. Me olhou com os olhos cheios de lágrimas e indignação. E com voz engasgada perguntava o que eu estava fazendo, porque os ofendia assim! Fiquei perplexa, peguei a cena que ele indicava, li, e não conseguia ver nada demais: era uma daquelas cenas em que tio Ali chamava Jade às falas, e sacudindo o Alcorão, lembrava a ela os ensinamentos do profeta. Onde estava a ofensa?

Pois estava no gesto de sacudir o livro. O Alcorão do tio Ali estava escrito em árabe, e o sheik explicou que o Alcorão em árabe era Deus encadernado. Era Deus que eu desrespeitava quando pedia ao ator que o sacudisse! Claro, introduzi imediatamente a explicação de que tio Ali jamais deveria fazer esse gesto.

E é dessa cena que eu lembro, quando imagino as fogueiras projetadas pelo pastor Terry e os desastres que elas hão de causar. Com certeza uma bomba sobre uma cidade muçulmana teria menos impacto que a queima do livro sagrado!

A manifestação está marcada para o sábado: será que ninguém vai deter esse Bin Laden Cristão?

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Vida real: a escolha de Sofia

E aquela situação inimaginável que a gente viu no filme A Escolha de Sofia, acontece na vida real:  o carro caiu na água e essa mãe inglesa teve de escolher qual dos dois filhos salvar. LEIA AQUI

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Morte em Veneza: o drama da vida real

Quem não se lembra do Tadzio, de Morte em Veneza? o adolescente que encarnou o ideal de beleza que apaixona, confunde  e leva à morte o músico  Aschenbach?

É irônico, mas na vida real, o destruído mesmo pela beleza de Tadzio foi seu intérprete, o menino sueco Bjorn Andrésen, que tinha só 14 anos quando fez o filme que o transformou em objeto de desejo no mundo inteiro.

Quando Visconti o escolheu ele estudava música, morava com o padrasto e tinha, naturalmente, expectativas muito mais modestas na vida.  Depois de Morte em Veneza tentou seguir a carreira de ator, lançou-se como cantor, mas não teve nenhum sucesso: havia-se tornado prisioneiro de Tadzio.

Há casos assim, em que a personagem aprisiona o intérprete, torna-se uma camisa de força que o impede de seguir adiante.  Bjorn conta que não importava o que ele quizesse mostrar: todas as platéias só esperavam e queriam ver "o menino mais bonito do mundo", que Visconti havia imortalizado.

Estava lendo uma entrevista dele, de 2005, quando completou 50 anos. Bjorn não tem boas lembranças daquela época, muito menos do filme.  Está certo de que teria sido mais feliz se não o tivesse feito, e confessa que se sentiu traído por Visconti, porque filmou sem ter nenhuma noção da temática homossexual de Morte em Veneza, que o perturbou a ponto de interferir em sua sexualidade.

Acaba a entrevista  com uma frase amarga, mas bem verdadeira:

Todos procuram o menino mais bonito do mundo e só encontram o menino mais velho do mundo!

Aqui está ele, aos 52 anos:

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O Canto do Uirapuru

A foto é do Dalgas Frish, que dispensa apresentações. Dalgas foi pioneiro na gravação do canto das aves sul americanas, e o único a conseguir capturar o lendário canto do uirapuru verdadeiro, que só existe nas florestas do Acre.

O uirapuru  canta somente uma vez por ano, durante a confecção de seu ninho. E quando canta, os outros pássaros calam. Dalgas  conseguiu  a célebre gravação em 1962, nas matas do seringal Bagaço, e o feito teve logo repercussão internacional. Um jornal americano o registrou com a seguinte manchete:  O Caruso das selvas grava um best seller

Na mitologia amazônica, o uirapuru é símbolo da sorte e da felicidade, e quem escuta seu canto pode fazer um pedido aos céus e será atendido.
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Um pequeno tesouro

Década de 70. Eu fazia História na UFRJ ali do Largo do São Francisco. Tinha um sebo muito bom logo ao lado, na rua da igreja São Francisco de Paula, onde conheci inclusive o Tinhorão, outro frequentador assíduo, à procura de raridades.

Foi meu colega, o portugues Antonio, que descobriu essa preciosidade e compartilhou comigo. Durante meses juntamos dinheiro, enquanto íamos ao sebo quase todo o dia, ansiosos, para saber se o livro continuava lá. Um presente de aniversário completou o montante: ele era meu!

A obra é de 1539, logo, uma das primeiras impressas. Prefácio em Latim e texto em grego, páginas cheias de anotações feitas por um antigo dono. Segundo o Vicente, vendedor do sebo, a rarirade chegou lá no meio de uma biblioteca vendida por uma familia.

No início cheguei a temer que tivesse sido furtado de alguma biblioteca, mas vi que não, porque estava exposto, à venda de maneira bem transparente mesmo.

Não aprendi grego, mas pelo prefácio, em Latim, pude ver que trata dos feitos de Alexandre da Macedonia. Comentei sobre o fato no twitter e encontrei uma porção de profissionais interessados, que estão me dando mais informações sobre o livro, e me ensinando as melhores maneiras de conserva-lo.

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O mais que humano em nos

Sempre me enterneceu essa solidariedade do indiano para com todos os seres vivos. As outras espécies, mesmo aquelas tradicionalmente inimigas, demonstram constantemente  essa capacidade de acolher maternalmente o "outro".

Eu acho comovente e lindo!
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Um jantar com Roland Villard

Foi uma noite mais do que especial, na cozinha do restaurante Pre Catalan: o maitre Roland Villar cozinhou para nós. Em pessoa!

Pena não ter fotografado a mesa: fica no escritório dele, situado dentro da cozinha mesmo. Pela porta de vidro a gente via toda a movimentação e ainda tivemos o privilégio de passear pelas dependencias e conhecer, em detalhes, como se organiza a produção!

Aí estamos nos, cercando o maitre: Ricardo, Rose Taranto, Fátima Tostes, eu e Luiz Xavier.

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Coisas da India: Shantala

Shantala é o nome dessa mãe que Frédéric Leboyer encontrou em Calcutá, massageando seu bebê. Fascinado pela arte, que além de aprofundar a intimidade, a cumplicidade, e os laços de carinho e confiança entre mãe e filho, traz uma imensa sensação de bem estar aos bebês, ele a difundiu no ocidente, e deu à massagem o nome de Shantala.
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Vigário Geral: 17 anos

Hoje passei a tarde em Vigário Geral. Os familiares das vítimas da chacina organizaram um culto ecumênico em memória dos seus mortos. Uma cerimônia simples -como é simples tudo o que é de verdade- e comovente demais. Falou um padre,  falou um pastor, falou a Iracilda, que perdeu marido e filha naquele agosto de 93.

Estavam lá os sobreviventes e os amigos que os acompanham desde sempre: mães que perderam filhos assassinados (a Valéria de Brasilia e a Vera Regina) o promotor do caso e hoje desembargador, José Muiños Pinero, o promotor Shultz, a advogada Cristina Leonardo, o coronel da PM Walmyr Alvez Brum, o escritor José Louzeiro, o William da Rocinha, e o cineasta que está preparando um documentário sobre a chacina.

17 anos depois, muitos desses familiares já desapareceram, sem ver a justiça ser feita e sem receber a indenização que o Estado lhes deve! Vigário Geral é o retrato do abandono a que são relegadas as vítimas no nosso país.

Sobre uma mesa, 21 desses vasos de flor, que correspondiam aos 21 mortos. Cada um deles trazendo o nome do chacinado. A Vera, que perdeu toda a família no massacre, tinha 8 vasos a receber: ficou com um, deu o que correspondia ao seu pai para o filho, que era muito apegado ao avô, e distribuiu os outros entre os amigos.

A mim coube esse: "de mãe para mãe", ela disse. E me deu o que correspondia a sua mãe. No papel está escrito: Jane Silva dos Santos - Dona de casa.

A resistencia e a garra do pessoal de Vigário, em sua luta incansável por justiça e paz, é um exemplo e um orgulho para todos nos!
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Politicamente correto????????

A imprensa descobriu duas palavras: "suposto"e "supostamente". E anda usando e abusando delas nesse caso do goleiro Bruno.

Que a loura Fernanda é amante ou namorada do goleiro, todo mundo sabe: ele já disse, ela já declarou, o advogado de ambos confirmou. Mas, para os noticiários, ela continua sendo a "suposta amante" ou a "suposta namorada".

Que Elisa Samudio está morta, ninguém duvida: nem a Justiça, que já condenou o menor envolvido na trama por homicídio e acolheu a denúncia do MP contra o goleiro e o resto da quadrilha. Mesmo assim, Elisa continua ser "supostamente desaparecida" ou "supostamente morta"!

Será esse um post de alguém  "supostamente" exausta dessa moda do politicamente correto???

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