O célebre escritor Norman Mailer caiu na mesma armadilha da intelectualidade austríaca, que defendeu e acabou conseguindo a liberdade de Unterweger : quando escrevia A Canção do Carrasco, baseado na vida de um condenado à morte, Mailer começou a receber cartas do prisioneiro, J H Abott, preso por roubo e assassinato. Abott tinha lido sobre o livro, e se oferecia para ajudar Mailer a compreender melhor o ponto de vista do prisioneiro.
Impressionado com a qualidade literária das cartas de Abott, Mailer empenhou-se numa campanha por sua liberdade condicional, concordou em contrata-lo como assistente de pesquisa, divulgou algumas cartas em jornais e conseguiu que ele assinasse com uma editora, para publicar a correspondência entre os dois.
Abott foi solto, e nas primeiras semanas da condicional matou de novo.
O pai da vítima, um jovem garçom, sintetizou:
Eu não estou com raiva de Mailer ou Random House. É o trabalho deles reconhecer talento para escrever e eles viram isso em Jack Abbott. Minha briga é com as autoridades da prisão, com o establishment. É o trabalho deles decidir quem sai da prisão, e nunca por causa de alguma pressão dos grandes escritores ou editores.
O pai da vítima disse tudo .
Essa semana vi no ID um caso que o assassino serial era um colunista de um jornal local, ele estupravam e matava senhoras com mais de 60 anos e ainda repercutia na sua página no jornal local tirando a paz dos cidadãos .
O que mais me parece assustador em um assassino em série é o fato de serem naturalmente monstros e mesmo assim enganarem a todos.
Abs
incrível essa história!impressiona mesmo essa capacidade de enganar. São mesmo atores da vida real!
…e os casos de Oak Ridge…só confirmaram que eles aprenderam a enganar, manipular melhor e manter os sentimentos mais ultrajantes bem encobertos..
e, 80% dos psicopatas criminosos libertados voltaram a cometer delitos….