No Brasil crimes de morte vão a júri popular. Nos EUA há uma maneira de evitar o júri e, consequentemente, a pena de morte: a confissão.
Muitos serial killers aceitam esse acordo: confessam o que a policia já sabe, e trocam a pena de morte pela prisão perpetua.
Dennis Rader fez essa opção. E diz no tribunal:
Foi condenado a 10 prisoes perpetuas consecutivas. E sendo extremamente vaidoso, a ponto de manter contato com a imprensa para divulgar seus crimes, enquanto os cometia sob o pseudônimo de BTK, o juiz acrescentou um castigo extra à sentença: ele estará, para sempre, proibido de ler ou ver qualquer noticiário a seu respeito.
Ted Bundy preferiu arriscar e enfrentar o juri, confiante em sua habilidade como advogado e na simpatia da opinião pública, que o acreditava inocente.
E apesar do comovente apelo de sua mãe ao tribunal que o julgou…
o juiz deu a sentença:
o crime praticado foi violento, ignóbil e atroz, e em conseqüência, em data conveniente, você será morto, através de uma corrente elétrica suficiente para provocar sua morte, e que essa corrente elétrica continue a passar pelo seu corpo, até que esteja morto.
Depois de ler o veredicto, o juiz elogiou a performance de Bundy no tribunal, lamentando o desperdicio de vida que se via ali:
você é um jovem inteligente, seria um excelente advogado, eu teria gostado muito de vê-lo advogando comigo. Mas você escolheu outro caminho:
Assista esse momento:
Se você quer ver os documentários completos de onde foram retirados esses trechos, aí vão os links:
sentença de Bundy: Les Grands affaires Criminalles