Fala a esposa de um serial killer

Ela viveu com ele um casamento de conto de fadas, sem nem desconfiar que, em paralelo, ele saía por aí, matando mulheres. Gary Ridgway, que ficou conhecido como o Rivermen, fez 48 vitimas. Vejam um trecho da entrevista que a esposa dele dá para um documentário da ID Discovery.

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Rays da vida real: onde estão elas?

Ted e Liz

O nome verdadeiro era Margareth, mas foi sob o pseudônimo de Liz Kendall que ela publicou um livro -The Phantom Prince-  contando o romance de 7 anos com Ted Bundy.

Sim, enquanto fazia vítimas e aterrorizava o país, o serial killer Ted Bundy foi também o romântico e inesquecivel namorado de Liz.

“Louca de amor”, atormentada pelo ciúme e pela insegurança, ela o denunciou à força tarefa que estava caçando o serial killer. Mesmo assim,  continuou com ele: se a ficha caía ela fazia força pra devolver a ficha.

Tempos depois, durante o seu  julgamento, Ted faz uma escolha mais conveniente ao momento  -Carole Boone-, colega de trabalho, mulher forte, determinada e sem a instabilidade de Liz.  Ted surpreende casando-se com ela em pleno Tribunal, enquanto a interrogava como testemunha de defesa: segundo as leis da Florida, qualquer promessa feita sob juramento tinha valor legal:

Carole jogou pro alto o bom emprego, os amigos, a vida conquistada. Mudou-se para  Florida, para uma pensão perto da prisão de Bundy, enfrentou as longas filas dos visitantes com as esposas de outros condenados. Apesar de não se permitirem visitas intimas no corredor da morte, corrupção existe lá e cá: por uma boa gorjeta, o guarda fez que não via o que acontecia atrás de uma das máquinas do páteo. E assim, Ted Bundy foi pai.

Carole e a filha dos dois

Carole moveu mundos e fundos por ele: correu atrás da imprensa, de advogados, acompanhou as apelações. O castelo só desmoronou dois dias antes da execução, quando Ted tenta a última cartada e confessa sua culpa.

Horrorizada, Carole pegou a filha, trocou de nome e sumiu no mundo.

Liz e Carole estão por aí. Mas como será que essas mulheres sobreviveram a Ted Bundy?

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Serial killers organizados: Edu e Ted Bundy

Bruno

Sim, segundo a classificação do FBI eles podem ser organizados ou desorganizados.

Os organizados são aqueles que, como Edu, planejam minuciosamente o seu ataque, executam, arrumam a cena do crime como se fosse um cenário e guardam souvenirs de cada um deles, além do noticiário dos jornais que falam dos seus feitos.

Como Edu, como a grande maioria dos serial killers dos seriados, é do tipo organizado: eles dão mais trabalho, entram numa queda de braço com a polícia e se prestam mais a muitas temporadas.

Esse é Ted Bundy, um dos mais famosos serial killers organizados da vida real. Ele é a maior inspiração para a construção de Edu, em Dupla Identidade. E não só de Edu: tendo sido o serial killer que mais falou sobre a estranha compulsão de matar, Ted Bundy inspira os melhores filmes e as melhores séries do gênero.

Aqui no blog você pode saber mais sobre ele.

 

THEODORE BUNDY

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Eles por eles: Holmes

Enquanto estudou medicina, Holmes percebeu a dificuldade de arranjar corps para os estudos.Começou contrabandeando e acabou montando uma verdadeira indústria da morte: um belo hotel, todo equipado para facilitar as intençoes comerciais que o moviam. Matou centenas de pessoas.

Como entender? Vamos ouvi-lo, deixar que ele mesmo fale de si;

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Serial killers e os “troféus”

É uma característica comum aos serial killers guardarem, “trofeus”, lembranças de seus crimes: de documentos de identidade a mechas de cabelo, fotografias, gravações em áudio e video das vítimas, até pedaços de seus corpos.

Nesse quesito, entre os mais bizarros, está Ed Gein, retratado por Hitchcock no filme Psicose: tinha uma casa toda decorada com restos humanos,  e no armário, roupas confeccionadas com peles.

O FBI fez uma listagem dos troféus mais comuns guardados pelos serial killers. Vai uma pequena amostra:

Ian Brady gravava em fitas de audio os gritos de suas vitimas implorando pela vida.

o Barba Azul (1920), colecionava cabeças

Ted Bundy colecionava fotografias  e mechas de cabelo

BTK-roupas íntimas e documentos de identidade

Jerome Brudo– guardava sapatos e roupas íntimas das vitimas

  galeria

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O curioso trabalho dos caçadores de mentes

Vera

Unknown

Vera Muller, a caçadora de mentes de Dupla Identidade

Eles sao os profilers criminais, chamados nos casos de crimes em série, muito difíceis de resolver pelos métodos policiais comuns, porque praticados por alguém que não tem nenhuma ligação com as vitimas.

Em casos de crimes comuns, a policia parte do universo da vitima para investigar quem poderia ter alguma motivação para atingi-la. Nos casos dos crimes em série, a coisa se complica: não havendo nenhuma relação entre criminoso e vítima, o suspeito pode ser qualquer pessoa -a cidade inteira é suspeita.

Aí entra o caçador de mentes, o profiler criminal. O trabalho dele consiste em procurar deduzir, analisando os locais de crime, quem poderia ter feito aquilo: um homem? uma mulher? alguém com QI elevado? QI abaixo da média?  inserido ou não inserido na vida social? algum indicio aponta para algum ramo profissional específico?

Nada fácil, hem? A partir do caso Ted Bundy, o FBI criou um departamento só para estudar o comportamento dos serial killers. E os “caçadores de mentes” costumam entrevista-los, buscando o que há de comum entre essas mentes assustadoras. Muitos deles contribuem para identificar outros  serial killers. Ted Bundy, por exemplo, ajudou na leitura da mente de um dos mais famosos: Gary Ridgway, the rivermen

Robert Ressler

Robert Ressler, o mais famoso dos caçadores de mentes do FBI

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Mais uma chamada. E uma curiosidade

Vera está repetindo o que aprendeu com Ted Bundy, esse com cara de bom moço, aí na foto abaixo.

Na vida real, Ted Bundy foi o serial killer que melhor explicou o desejo de poder que move alguém que tem o vício, a compulsão de matar. Ele disse aos caçadores de mentes que o entrevistaram:

não é a luxúria, não é a violência: é posse! Você sente a última respiração deixando seus corpos. E você olha nos olhos. Uma pessoa nessa situação é Deus.

THEODORE BUNDY

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Jack, o estripador: identificado??!!

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Ele é o serial killer mais conhecido em todo o mundo.

Aterrorizou Londres pelos idos de 1888, vitimando prostitutas. E apesar da grande mobilização da época, que incluiu até moradores que saíam em bandos para patrulhar as ruas, apesar do empenho policial e do estardalhaço da imprensa, não se descobriu sua identidade.

Nesses 120 anos, Jack the Ripper, um nome inventado para vender jornais, atiçou a imaginação popular e toda a sorte de especulações: aventou-se que poderia ser uma mulher, um médico da corte, um nobre, até o ator da versão teatral do livro The Stranger Case Of  Dr Jekill And Mr. Hyde, encenada à época dos crimes.

Ele inspirou filmes como: From Hell (com Johnny Depp), Jack, o estripador, entre outros, séries: Whitechappel; Ripper Street, livros, e teve os locais de seus crimes incluídos em roteiros turísticos que convidam o visitante a seguir os passos do serial killer.

Agora, 126 anos depois, anuncia-se que o exame de DNA feito no xale de uma de suas vítimas, revelou sua identidade: o material recolhido, cruzado com o DNA dos suspeitos da época (conseguido, claro, através de suas descendências), identifica o polonês Kosminski como o lendário serial killer Jack, the Ripper.

Breve vamos conhecer melhor essa história, através do livro Identificando Jack. Deve ser lançado em setembro.

Bom, vamos ver se isso põe um ponto final na polêmica, ou se ainda vão surgir contestações!

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