um pouco mais sobre borders

Na busca de informações sobre o assunto, encontrei na internet a bordergirl.

Ela tem um blog e um canal onde nos conta como é viver com esse transtorno de personalidade. Já nos falamos e ela se dispôs a nos ajudar: está trocando figurinhas com a Debora.

É uma mulher inteligente, sensível e lúcida. Vale a pena ouvi-la.

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O que os borders querem?

borders

Nos meus trabalhos, quando retrato um  grupo, sempre pergunto a essas pessoas o que elas gostariam que os outros soubessem sobre elas. Foi assim com os dependentes químicos, os doentes mentais, os que tiveram o coração transplantado, as mães de desaparecidos, enfim… Foi assim agora também.

A Eilan, que tem o blog e um canal no youtube para compartilhar os problemas de ser border, respondeu assim:

Nossa! Essa é uma pergunta interessante. O que eu gostaria que as pessoas soubessem? Que a gente não faz as coisas que faz de propósito – quando temos crises de ciúme, quando manipulamos uma situação (sim, acontece…), quando temos crise de raiva… É como se o borderline fosse um óculos que usamos, sabe? Que faz com que não vejamos nenhuma outra alternativa a não ser chorar, gritar, se colocar como vítima da situação… Depois do tratamento, de tempo, conseguimos sim pensar um pouco mais logicamente, mas sem tratamento a vida se mostra sim nessas cores. Será que consegui me expressar bem?

Queria que soubessem que o border não gosta de ser sensível demais, de chorar uma hora e rir logo depois. Que não se corta pra chamar atenção. Que as cicatrizes são lembranças constantes de um descontrole momentâneo, mas que nos seguem para sempre (eu, por exemplo, terei que fazer um tratamento para tirar as marcas das minhas… a sorte é que crio gatos e que como as pessoas não estão familiarizadas com a auto mutilação, acham que eu estou só BEM arranhada por eles). Que o borderline é uma DOENÇA, que tem sim tratamento.

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O border e a automutilação

Esse é um aspecto muito delicado da condição border. E aí está a Eilan para falar do assunto

Esses depoimentos tem sido essenciais para a minha escrita e para a composição de  personagem da Debora.

Debora

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Mulheres que amam demais

 

casalEla é batalhadora, criou a  filha  sozinha e é uma graça de mulher. Mas quem disse que ela se enxerga assim, como os outros a vêem? Ela é uma border: vive imersa num caldeirão de emoções, em busca de uma identidade que só se realiza na ligação afetiva com o outro  -seja um amor, seja um amigo.

E porque precisa sempre do outro pra se sentir existindo, não consegue suportar as rupturas afetivas. Quando o outro se afasta, não é só ele que vai  -é a própria identidade dela que vai junto! Daí as explosões, os destemperos, os tresloucados gestos!

Debora é a border de Dupla Identidade.  E  ama um serial killer.

livros border Os dois livros falam do assunto: Ana Beatriz Barbosa é psiquiatra. Em Corações descontrolados ela traça um perfil da personalidade borderline.

Gilmar Rodrigues é roteirista na Globo. Escreveu com Fido Nesti esse Loucas de Amor, onde entrevista mulheres que vivem paixões tempestuosas por seriais killers, mudaram suas vidas e empenharam tudo de si para segui-los!

Entre as entrevistadas, a esposa do Maníaco do Parque (sim, ele se casou na prisão com uma professora), e a viúva eterna e devotada do Bandido da Luz Vermelha.

O que faz uma mulher amar um matador de mulheres?

É um bom debate, concordam?

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