Borderline: mais um belo depoimento

Tenho recebido muitos depoimentos de portadores desse transtorno. Tocar nesse assunto, mesmo que de maneira tão superficial, como numa série policial, me dá a medida do quanto as pessoas que vivem o problema necessitam falar e serem compreendidas.

E aqui transcrevo, para vocês, um desses depoimentos. Mantenho o anonimato da remetente e retiro o que ela compartilhou comigo de mais íntimo

border DEPOIMENTO

Sou  X, tenho 29 anos, dois filhos e sou borderline. Minha relação com transtornos de personalidade começou quando eu tinha 11 anos e passei 3 meses sem conseguir sair de casa, por conta de síndrome do pânico. Passei a adolescência convivendo com esses picos de ansiedade, medo, angústia e depressão, e com o início da vida sexual/amorosa, esse quadro foi se agravando até que houvesse o diagnóstico, quando eu já tinha 21 anos, do transtorno de personalidade limítrofe – borderline.

Aos 16 anos comecei a ter crises mais agudas de pânico e depressão, chegando a tomar medicamentos por algumas vezes. Com o final do meu primeiro relacionamento duradouro, a situação se agravou, fiquei em um estado bem ruim, chegando a ficar sem comer por quase 5 dias. Ao que fui lida como uma adolescente sensível/mimada/deprimida/problemática. Na medida em que meus relacionamentos foram se tornando mais sérios, as crises decorrentes dos términos eram cada vez mais histriônicas.

Aos 20 anos casei e em seguida me separei. O relacionamento foi permeado de violências, mas ainda assim o “abandono” foi cruel. e passei pela minha primeira tentativa de suicídio.

A maternidade, apensar de complexa, me deu esteio. Porém ao engravidar do meu segundo filho, as crises voltaram. passei uma gestação muito ruim, e hoje sigo a base de medicamento e terapia.

Para mim alguns fatores são bem expressivos desta doença:

– a capacidade que o borderline tem de seguir a vida apesar de tamanha crise interior. Sou uma pessoa altamente funcional, empreendedora, proativa e ouso dizer bastante inteligente. mas meu outro lado é bem denso, as crises são permeadas por abuso de bebidas, auto flagelo, uso de palavras horríveis e ações extremamente violentas em direção àqueles que são os objetos do “desejo”;

– a incapacidade de impedir uma crise: eu acho o nome ‘limítrofe’ muito importante. antes de eu ser diagnosticada, sempre dizia que era como se eu visse diante de mim uma linha, e eu sabia que se eu a atravessasse não teria volta. seriam horas de dor, transtorno, violência e muitos machucados e choros. e eu simplesmente não sabia/não sei como evitar atravessar essa linha

– não conheço outros borders, mas eu me relaciono de forma compulsiva com as coisas. os objetos são diferentes, mas a compulsividade permanece. seja pela bebida, pela comida, pelo sexo ou por, e essencialemente, uma pessoa. não é tudo ao mesmo tempo, são fases alternadas.

– meu cabelo é um termômetro para mim. quanto mais curto, maior a crise. já cheguei a passar gilete duas vezes na cabeça.

– do mesmo jeito que a crise vem, ela vai embora. não sei bem como. normalmente dormir ajuda bastante. e ter alguém que simplesmente nos acolha em silêncio, inclusive fisicamente, tb pode ajudar. apesar de que é quase impossível acolher um border, pois sempre vamos descontar justamente na pessoa mais próxima, e sempre teremos a palavra exata para causar a maior dor de todas naquela pessoa. é um ciclo vicioso de busca pela provação do amor incondicional.

Compartilhe
Share on Facebook0Tweet about this on Twitter0Share on LinkedIn0Share on Reddit0Email this to someone

31 Responses to Borderline: mais um belo depoimento

  1. Artes da Marga 2 de julho de 2014 at 21:58 #

    Olá Glória! O q me deixa atônita é o quanto essas pessoas sabem relatar cada milímetro do seu sofrimento porém não conseguem por si mesmas achar uma saída, apesar da angústia. Para elas esse distúrbio soa como um labirinto. Muito triste!

  2. Marcio M 4 de julho de 2014 at 20:01 #

    Sendo Que: 99% dos borders não sabem que são!
    E geralmente são pessoas de coração bom!
    Os opostos.
    Curioso!

  3. leticia 2 de novembro de 2014 at 03:24 #

    Sou border , é horrível , não existem palavras para mensurar tamanha dor , me ” apaixono ” fácil , estou em crise por uma pessoa com quem me relacionei duas semanas … , e quando ele sumiu me levou junto . É tudo tão profundo e angustiante q até quando subo às escadas do meu apto lembro SEMPRE de alguma frase que ele falou ….
    Eu procurei ele tanto que ele já nem me atendia mais … ,quando vi que ele realmente não iria mais falar comigo passei muito mal , tomei vários comprimidos de rivotril , tremia muito , suava , sentia frio , tentava vomitar e não saía nada pq eu não comia nada há 2 dias . Acho q tentei vomitar a dor da rejeição .Não tenho família , meu pai faleceu qndo eu tinha onze meses , minha irmã naceu com problemas mentais e minha mãe foge de entender meu transtorno por mais que eu peça …
    Não sei mais o que dizer …. , minha cabeça dói muito .
    bjs

  4. Mariana 26 de dezembro de 2014 at 20:42 #

    Olá!!! Passo exatamente por isso e ainda é muito difícil pra mim aceitar que tenho esse transtorno….A única coisa que me motiva é minha filha, a razão do meu viver….Sempre achei que eu era louca, hj sei que eu não sou a única nessa situação. Tenho muitas dores de cabeça…. estou cansada. Quero melhorar, quero ser feliz. Sera que um dia isso será possível??

  5. andreia 27 de maio de 2015 at 08:06 #

    Eu acredito que sou border,sou de Moçambique,aqui não se fala de transtornos mentais,é tabu completo,nunca na minha vida toda conheci alguém tão sensível como eu,tenho necessidade de ser amparada sempre,eu sei que minha família me ama,que os meus amigos me amam,que meu namorado me amava,mas não acreditava nisso,eles tem que me provar constantemente,e mesmo assim,acredito por um segundo nessa verdade,me sinto cheia de angústia,afastei meu ex que era a pessoa mais proxima de mim,pelos meus ataques de furia,minha obsessão por ele,lhe agredi fisicamente com pontapés e socos uma vez,e lhe agredi verbalmente um monte de vezes,isso tudo fez com que ele se afastasse de mim,com toda razão,com isso não ia mais a faculdade,mal comia,era dor total por semanas e semanas,antes mesmo do abandono eu achava sempre que ele ia me abandonar.que a qualquer momento ele fosse me deixar,ai vinha uma paranoia terrivel…me sinto fora do mundo as vezes,sentimento de angústia e vazio tambem por vezes,de vez em quando vem o sentimento de querer morrer,ir embora…ja rasguei documentos,dinheiro de alguém por raiva,é uma amor,um odio,raiva e obsessão tudo misturado,eu sempre faço de alguém meu objecto de desejo e neu saco de pancada,quanto mais próximo mas magoada a pessoa se afasta de mim.eu preciso de ajuda,nao ta dando mais…

  6. Mark langen 26 de junho de 2015 at 19:47 #

    É facil relacionar romantismo a todo comportamento , e um jeito de justificar, mais uma vez direcionar o erro que lhe pertence, a outra pessoa, tipo .. oh, ninguem me entende, ninguem entende pq eu mandei a pessoa q eu supostamente digo que amo, tomar no cu , ir se fuder, e o chamei de muleque , eu sofro tanto … todos tem problemas, a maioria dos depoimentos esta colocando uma cortina de fumaça sobre todo o contexto, todos os ataques vem de pessoas que nao se cuidam, que nao estao nem ai , que sempre tem por traz alguem apoiando as atitudes dela, uma vez que a pessoa com este transtorno de personalidade, nao tem uma personalidade, e por isso , humilha, denigre agride e persiste em destruir a pessoa que esta ao seu lado , ja ouviram a historia da bonita que tem que andar com uma feia para se sentir melhor, pois bem , ela destroi a pessoa, assim se sente melhor, que ela e se livra dela. nao vejo o romantismo que descrevem em todos os sites sobre o assunto.
    existem varios transtorno, de ansiedade, d etc, mas ninguem ve um portador de transtorno de ansiedade justificando suas açoes no que tem.
    tudo tem jeito na vida, tudo tem um caminho, esse caminho de se resbalar em outro , recorer a mimos, e destruir vidas, e a fachada real de um borderline

  7. tereza 17 de setembro de 2015 at 21:17 #

    Querido Mark, nem sei se vc vai entrar novamente, mas irei responder. Pessoas com bordolaine são pessoas que sofrem e sofrem muito com as atitudes que fazem, quando xingam, humilham eles se deprimem por ter feito e cometido esses erros, acredito que vc tenha sido vitima de um bordolaine, afinal essas pessoas como eu são lindas, chamam atenção e acabam ofuscando pessoas como vc, a diferença não é a explicação, se eu fizesse algo de mal e achasse tudo bem ok, mas é ao contrário, acabei de perder meu grande amor, é destruidor, doi tanto que a vontade que eu tenho é de tirar de dentro de mim essa dor, pode parecer teatral, mas eu garanto que não é, doi, machuca, vc não tem ideia e sabe qual o pior???? Demora a passar, as vezes anos, muitos anos, então imagina só uma pessoa sentir uma dor incontrolável por anos e não meu amor, não é apenas uma desculpa é real, se vc acredita que essa pessoa destruiu a sua vida, vc não tem ideia de como ela se sente, por mais bonita, por mais sex que as mulheres com bordolaine possam ser elas sofrem muito, se machucam e levam isso para a vida toda

  8. Amadeu Epifânio 29 de outubro de 2015 at 15:13 #

    Olá, por favor, gostaria que lessem este artigo abaixo, em meu blog (sem custo, não tem fins lucrativos). O texto aborda todo o processo de formação das crises na maioria dos transtornos, de forma que seja possível não apenas evitá-los, como direcionar o tratamento para algo mais palpável. Sou idealizador de um Projeto (de quase 20 anos) de estudo sobre Personalidade Reativa Comportamental (Chamado Projeto VIVA+, que pesquisa sobre o processo de tomada de decisão do ser humano, sob diversas circunstâncias (entre elas os transtornos psiquiátricos). Estou à disposição para esclarecimento de dúvidas, através da minha página no face: Obrigado. https://www.facebook.com/profile.php?id=100008846865345
    ou pelo WhatSapp: 21-96774-1555 (vivo)

    http://deondeparei.blogspot.com.br/2015/10/desmistificando-transtornos.html

  9. Marina 17 de dezembro de 2015 at 17:44 #

    Concordo com o Mark, em que lugar do mundo fazer o outro sofrer é sinonimo de romantismo?

  10. Moni 27 de janeiro de 2016 at 18:09 #

    Gente esse blog pode ajudar a voces

  11. Anonima 30 de abril de 2016 at 19:30 #

    Mark Lagen vc não sabe o que diz, pois os boders são pessoas altamente auto críticas…sofrem justamente por se enxergarem e não CONSEGUIREM mudar. Sou esposa de um border a 18 anos, já vivemos de tudo e posso te dar toda certeza que, os borders quando são assumidos, tentam de tudo para deixar de ser.
    Não diga essas coisas sem conhecer na pela o que essas pessoas estão passando, ok?

  12. Janaína 23 de maio de 2016 at 15:18 #

    Há poucos meses, já com mais de 40 anos, finalmente procurei um medico que me diagnosticou como sendo portadora do transtorno borderline. Tenho um companheiro com quem convivo há um ano, e que sente muita, mas muita dificuldade em lidar com minhas crises. Não o culpo. Como podem ver nos relatos acima, as crises do border são intensas e causam muitas dores físicas e psicológicas para os que com ele convive e mais ainda para nós, que a sentimos. Realmente temos noção do que sentimos, o problemas está justamente em não conseguir controlar nossos impulsos, pensamentos fixos, desordem mental, enfim. Vivemos uma tortura psicológica causada por nós mesmos. Neste momento, acabei de passar por uma crise. A sensação de rejeição a desencadeou. Meu companheiro disse, quando comecei o tratamento, que estaria do meu lado, mas ontem a conversa mudou. Disse que o ano ao meu lado foi um inferno. Imagine para mim ouvir isso. Se um ano foi um inferno para ele, para mim são vários anos infernais. Percebi, então, que estou sozinha nessa luta. Não sei para onde ir e nem como ir. Mas penso que ficar com ele, seria puni-lo, até porquê ele ´próprio não aguenta mais. Hoje retalhei todo meu braço. A dor é ao mesmo tempo prazerosa e ruim. Não há certo ou errado. Há apenas muita dor emocional. O abraço silencioso, citado no depoimento do artigo, faz muito, mas muito bem. Todavia, para mim esse abraço já não existe mais pois meu companheiro desistiu. Somente o border e seu médico é capaz de entender o que sentimos e como nosso sofrimento é intenso. Tão intenso a ponto de desejarmos sem pudor, a morte. Estou em tratamento. Tomo medicação e faço terapia. Mas, infelizmente a cura, se é que existe, não acontece num estalar de dedos como desejam quem conosco convive. Assim, vamos sendo abandonadas por aqueles de quem mais gostamos, amamos e esperamos ajuda e compreensão.

  13. ProfAmadeu Epifanio 9 de junho de 2016 at 21:26 #

    Olá, sou idealizador, administrador e pesquisador e o foco da minha pesquisa é influência pregressa em respostas emocionais. Um projeto que já dura 18 anos). Postei recentemente um artigo sobre transtorno borderline e estou aqui para compartilhar com vocês, através do meu blog. Vou deixar-lhes o link do artigo. No Blog existe atalho para minha página do Facebook, estarei à disposição. Obrigado.
    http://deondeparei.blogspot.com.br/2016/05/transtorno-de-personalidade-borderline.html

  14. H.N,S 2 de julho de 2016 at 04:24 #

    Olá,
    Interessante a movimentação desse blog. Tenho 22 anos, sou psicóloga, autora de 3 livros e atuo em uma clinica psiquiatrica em minha cidade. Fui diagnosticada com o transtorno de personalidade Borderline aos 19 anos mas comecei a apresentar os primeiros sintomas aos 13 anos de idade. Como uma boa “criança superdotada” sempre apresentei resultados positivos na escola, aos 15 anos publiquei o primeiro livro e aos 16 comecei a estudar psicologia. Porém, sempre tive problema com insônia, depressão e comportamento autodestrutivo. Meus pais sempre me levaram no psicólogo, psiquiatra, nunca esconderam minha “doença” do restante da família mas sempre fizeram questão de mostrar sempre o que havia de positivo. Respondi muito bem ao tratamento mas iniciando a maioridade os sintomas começaram a aparecer novamente. Como estava dentro da faculdade de psicologia tive muito medo do preconceito, de ser julgada incapaz, então não contei nada a ninguém mas comecei a sentir uma sensação de que todos estavam me olhando diferente… mesmo tomando os medicamentos psiquiatricos fortíssimos comecei a sentir vontade compulsiva de ingerir bebida alcoólica, o que desencadeou mais uma série de comportamentos disfuncionais. As automutilações começaram a fazer parte do meu dia a dia, mas ao contrário do que a maioria dos borderlines afirmam, eu nao me cortava para “aliviar dor interna”, “por pra fora uma dor psicológica”, ou coisas do gênero… eu me cortava simplesmente porque sentia vontade, nem sempre o comportamento vinha acompanhado por tristeza ou melancolia… mas enfim ,tiveram tentativas de suicidio dos 18 aos 21, tomei 30 comprimidos de lamotrigina, fiquei um caos alguns dias, quis largar tudo, mudar de país, perdi o namorado… mas efim,,, vamos pular logo para a parte que interessa…
    A tomar minha experiência própria com o contato com borderlines em estado gravíssimo na clínica psiquiatrica eu pude perceber que, embora a psiquiatria, a psicologia, a neurologia insista em afirmar que o transtorno de personalidade Borderline não tem cura, existe algo chamado RESILIÊNCIA que pode se relacionar ao transtorno… Com isso o que antes eram sentimentos confusos, sensações angustiantes, comportamentos disfuncionais, se tornarão apenas lembranças indolores que servirão para ser guardadas naquele arquivo pessoal que só nós temos acesso OU essas lembranças podem se tornar experiencias para ajudar outras pessoas que estão vivenciando o mesmo problema!
    Optei pela segunda opção… ainda faço tratamento psiquiátrico e ainsa estou no meu processo de resiliência. Isso não me diminuiu nem um pouco como psicóloga e ainda me deu muito mais propriedade para tratar com Borderlines.

  15. bruna 6 de agosto de 2016 at 16:55 #

    Tenho 28 anos e, depois de procurar muita ajuda com terapeutas, em uma conversa causal, com o primo do meu noivo, que é psiquiatra, ele levantou a hipótese de a minha ser borderline.
    Na conversa, eu contava de mais um episódio em que fui ofendida e agredida com palavras cruéis, sem saber exatamente o porque.
    Isso aconteceu quando eu já tinha 26 anos e, durante todo esse tempo, pipocando em psicólogos, justamente em função de me sentir um lixo e culpada por não alimentar um sentimento de amor pela minha mãe, como sempre vi acontecer entre meus amigos.
    NENHUM psicólogo abordou esse transtorno e, até ouvir do primo do meu noivo, tentava entender em que momento eu errei tanto com a minha mãe, em que momento nós deixamos de criar o vínculo de amor que é normal entre mães e filhos…
    Hoje eu entendo um pouco melhor que o problema não sou eu, nem meu irmão, nem meu pai, mas hoje eu também entendo que vai doer pra sempre!

  16. Claudia 30 de agosto de 2016 at 03:29 #

    Muito triste ser rotulados assim…pois sabemos muito bem o q passamos…a tristeza a dor a solidão…não somis assim porque queremos…se fosse fácil dizer vou fazer assim e tudo bem….hj vou fica ótima e não magoar ninguém….os mais atingidos somos nos mesmos!!!:resumindo so quem sofre disso pra entender ….quem nao tem isso nao tem a menor ideia dr como e vivet sem ao menos daber quem somos!!!

  17. Nobody 31 de outubro de 2016 at 00:52 #

    Bom acho q sou uma exceção entre todos os borders consegui dominar 90% de td q me prejudicava n tenho impulso mais em nenhuma das áreas q normalmente os borders tem e ando dominando tbm como n prejudicar tanto a minha parceira porém o sofrimento e eterno esse n há controle msm q eu consiga ser o mais “normal” Ives o padrão do sofrimento n tem escapatória e as vezes quando vc realmente se da conta que n importa o tanto que você lute isso n vá acabar nesse momento eu realmente penso em suicídio apenas pensamentos leves n tão convictos… em outras palavras os border estão condenados e isso é um fato q e inegável!

  18. noborderman 3 de novembro de 2016 at 18:01 #

    O Mark Langen foi direto ao ponto. Infelizmente e com todo o respeito à comunidade borderline, sem querer generalizar.
    O convívio com uma mulher borderline é destrutivo, e se a pessoa desperta coisas ruins na gente, com certeza esta relação não é de AMOR. Sofri na pele tudo que vocês possam imaginar. Conheço cada perversidade das que fui submetido.
    Quase me destruiu por dentro e por fora. E eu cheguei ao cúmulo de insistir no relacionamento e expor uma criança (minha) a este tipo de situação.
    Já passei por “n” rompimentos de relacionamentos, mas com tamanha ira, agressividade e afins. Somente agora. Eu deveria desconfiar desde o início, deveria ter ficado numa noite e nada mais. A comparação que o Mark fez da bonita (border) X feia.
    É o bastante ilustrativa, somos meros alisadores de costas, do que adianta se hoje eu tenho uma pessoa ao meu lado sendo a mulherzinha, esposinha, companheirinha.
    Aí no dia seguinte a deixo na porta da casa da mãe ou na faculdade. Pra minutos depois ou a noite quando nos revermos ela está totalmente transformada?
    Quase sempre com queixas clínicas, tensão pré-TPM, tensão na TPM, tensão pós-TPM. Comportamento bulímico, dores de cabeça constante, vazio existencial, angústia e etc.
    Aí você o “provedor” faz carinho, vela o sono da criatura que a instantes atrás estava pra entrar num colapso, quando de repente a figura dorme de roncar, como se nada tivesse acontecido. E você que fica buscando um jeito de adormecer.
    E logo eu que sofro com insônia há década, fico de cara com isso. Fico pensando: Meu Deus a mulher tinha tudo de ruim minutos atrás, queixas álgicas generalizadas pelo corpo inteiro e agora virou, deitou, dormiu e ronca???????
    Fiz de tudo, em 3 anos de convívio se for contabilizar não dará 30 dias de pseudo-PAZ.

    E o abusador quem sempre será????

    Isso!!! Nós os “trouxas, burros, moleques, monstros e mais de 1 milhão de adjetivos que nos deram.

    Porque o que fazem conosco não é abuso. Agora você se defender, emudecer, aí SIM isto é o maior dos abusos para as borderlines indefesas.

  19. cmol 7 de dezembro de 2016 at 15:27 #

    Boa tarde,
    foi-me diagnosticado este transtorno…identifico-me em muitas coisas! Mas tenho dificuldade em aceitar!
    Já parti muita coisa em casa, já arranquei cortinados, já bati em namorados!
    Não posso estar em situações de stress, não posso conviver com pessoas mentirosas, ao contrário do que ouço acho que não tenho medo da solidão pelo contrário muitas vezes quero é estar sozinha.
    Não tenho medo porque o mundo tem muitas pessoas e nunca estaria sozinha!!!!!
    Amo a minha família. Amo os meus filhos incondicionalmente e o meu marido. Para mim os meus filhos estão primeiro em tudo. Adoro os amigos deles , gosto que os tragam a casa e gosto eles convivam. O meu único problema com eles é com a escola… quero que tenham um vida confortável.
    Já abusei de substancias, já estive internada, já me auto mutilei… hoje estou melhor.
    fui mãe há pouco tempo e agora sinto que estou a precisar de medicação pois parei quando engravidei por minha iniciativa! Não acredito em psicólogos…credito na força da mente! E eu tenho um segundo de opção antes da crise e pelos meus filhos muitas vezes consigo virar costas , pela consequência!
    Mas doí… e só não entende quem não vê , quem não ama!
    O meu marido consegue perceber a dor em que vivo… comigo, com a sociedade… e ele já passou e passa por muito para estar ao meu lado.
    Bem haja a todos :)

  20. BINHA 27 de dezembro de 2016 at 11:43 #

    Sou Border! Descobri informalmente, quando perdi meu casamento e com ele, meus sonhos. Ainda estou sofrendo muito. Vivo em altos e baixos. Toda chance que ganho estrago por causa das minhas limitações. Sinto vergonha, dor, culpa o tempo todo. O tempo todo. As pessoas me desacreditam. Acham que sou mimada.mas não tem ideia o que passa dentro de mim. Estou perdendo tudo! Absolutamente tudo! A confiança do meu esposo, dos meus pais e meus filhos. Comecei a psicoterapia e me sinto só. Muito só. O suicídio é um desejo que me persegue. Não consigo olhar pro futuro.

  21. Professor Amadeu Epifânio 19 de janeiro de 2017 at 12:08 #

    Meus queridos, entendam, não sofremos por termos transtornos nem por seus sintomas. Sofremos por não saber o que e porque essas coisas acontecem comigo. O que fizemos para merecer ?

    Outra coisa que nos faz sofrer demasiado é a falta de precisão no diagnóstico, sendo acometidos de mais de um transtorno e consequentemente de vários medicamentos, que quase nunca causam efeito positivo.

    Quero que vejam este artigo em meu Blog (sem custo) e entendam porque temos de ter apenas um único transtorno. No blog há atalho para minha página no Facebook, onde poderão tirar suas dúvidas, assim como também utilizar o espaço do comentário para expôr suas dúvidas e depoimentos.

    http://deondeparei.blogspot.com.br/2017/01/diversidade-de-transtornos.html

  22. Déia 20 de março de 2017 at 22:21 #

    Sou filha de uma borderline, tamanha violência física e emocional q sofri quando criança, q bloqueei tudo… Só depois de 3 anos de terapia fui relembrar como sofri violências em minha infância…

    Hoje estou grávida, uma gravidez de risco e não posso me estressar… Tive q bloquear minha mãe no celular e na portaria do prédio, pois ela cria confusão c toda a família, agride a todos…depois de um tempo, aparece como se nada tivesse acontecido…

    Ela se nega a fazer tratamento, está muito doente e a cada dia piorando… Fico muito triste, mas agora não posso ajudá-la… Tenho q priorizar a minha saúde….

  23. Alix 23 de março de 2017 at 04:18 #

    Sou filha de uma mãe borderline. Eu já amei minha mãe. Hoje não amo mais.
    Passei toda minha vida tentando corresponder às suas expectativas, mas nada do que eu fazia era o suficiente. Ela sempre me ameaçava na infância e, d
    durante a adolescência, também continuou.
    Hoje, adulta, eu sofro horrores com as suas ações. Ela nunca aceitou meus amigos e meus namorados. Sempre se comparava com eles, na minha atenção à eles, no modo como eu falava com eles e com ela…tudo.
    Quando conheci meu marido e disse a ela que iria me casar, ela praguejou que não ia durar 3 meses, que eu ia ser a mulher mais traída da cidade, que eu ia abandoná-la por um “macho”. Hoje já estamos casados há 12 anos.
    Quando estávamos noivos, preparando as coisas para o casamento, ela me expulsou de casa… do nada. Quando cheguei em casa depois do trabalho, minha coisas já estavam embaladas em caixas e ela disse (desculpem as palavras): ” Tu não inventou de casar? Não está com a buceta coçando louca para putiar com o teu macho? Então aqui tu não mora mais”. Saí de casa num táxi cheio de caixas sem ter para onde ir. Meu marido morava com um irmão e não havia espaço para mim. Fui para um hotel com ele e alugamos no outro dia um Kitinet às pressas. Não tínhamos nem cama, dormimos por uma semana no chão, pois gastamos tudo o que tínhamos no aluguel e na caução do apartamento.
    Passados 4 dias, ela foi ao meu trabalho os prantos, dizendo que eu tinha que voltar que ela havia se exaltado. Mas nunca, nunca me pediu perdão. Ela nunca pede desculpas pelo que faz. Voltei porque ela disse que estava com hérnia de disco e não podia se movimentar.
    Ao longo dos anos, tive vários empregos e todos, todos eles ela deu um jeito de eu ser demitida. Acordava me agredindo, jogando objetos em mim, como ventiladores, cadeiras, ou mesmo me dando murros, simplesmente porque a louça não estava lavada. Eu tinha que ficar para lavar a louça e, quando eu saía, ela jogava leite por toda a casa e me obrigava a limpar tudo. Certa vez, eu disse que não ia limpar e que precisava trabalhar. Então, ela me agarrou pelos cabelos quando eu estava no portão, arrastou-me para dentro de casa e me trancou no banheiro. Quando ela abriu a porta, ela havia cortado com tesoura todas as minhas roupas. Eu comecei a chorar copiosamente e a me tremer toda, faltava-me o ar e eu não conseguia me mexer. Ela olhou para mim e disse: ” Pára com sua isso sua histérica, pensa que vc vai se livrar da faxina, sua cretina? Levanta daí e vai limpar o banheiro sua vagabunda”. Como eu não conseguia me mexer, pois estava em choque, ela começou a me cutucar com o pé e foi até a cozinha e voltou com uma vassoura. Começou a me bater e então, só Deus sabe da onde tirei forças, levantei e fui limpar o banheiro.
    Meu marido nesse dia disse que íamos embora dali. Porém, como eu tinha 2 cachorros e não tinha como levá-los, eu fiquei, pois ela disse que se eu saísse de lá ela ia matá-los.
    No outro dia, meu marido foi trabalhar e ela fez algo horrível.
    Ela simplesmente inventou um email falso com o nome do meu marido e enviou para a empresa onde ele trabalhava. Coisas horríveis estavam escritas, logo, mesmo ele explicando a situação, não houve saída, ele foi demitido por justa causa.
    Ficamos desempregados e, hoje, com a crise faz 6 meses que não conseguimos emprego. Meu marido não tem família, pois ambos os pais já faleceram, assim como seu irmão.
    Começamos a fazer revender coisas para viver e quando conseguimos juntar um dinheiro, ela começou a inventar coisas na casa para que necessitavam ser consertadas, coisas bobas, como uma telha, ou um portão. Só que ela não se contenta em ter que consertar apenas o portão, ela manda trocar o portão inteiro e dá o nome de meu marido para cobrança. As pessoas vem cobrar e começam a nos ameaçar, logo pagamos e ficamos sem dinheiro de novo.
    Hoje mesmo, ocorreu algo desesperador. Veio um rapaz cobrar um dinheiro sobre um veneno que ela mandou botar na calçada para espantar baratas. Eu disse a ela que não tínhamos o dinheiro para pagar. Ela olhou para mim e disse: ” Ah é? Então quem vai pagar são teus cachorros!” E pegou uma vassoura e começou a agredir meu cachorrinho. Eu corri e fui apartá-la. Ela começou a me bater e a dar chutes no cachorrinho. O cachorrinho saiu correndo quando, de repente, ela me agarrou pelos cabelos e socou a minha cabeça duas vezes na parede. Como a parede tem uma textura, arranhou minha cabeça e ficou sangrando. Comecei a chorar muito, tremer e fiquei imóvel. Ela olhou para mim e disse:” Sua fdp, histérica, maldita, pára de fazer escândalo. Levanta daí e dá teu jeito de conseguir esse dinheiro se não tu tá na rua”.
    Meia hora depois, ela estava na frente da casa, fazendo carinho no cachorrinho e olhou para mim e disse: “Hoje acordei inspirada! Vou fazer um almoço para ti e para o fulano (meu marido)”. Como se nada tivesse acontecido. Sempre foi assim e sem pre é assim.
    Eu vivo um inferno. Minha vida é uma desgraça. Tenho muita piedade e amor por meu marido, pois não sei como ele suporta, já que não tem para onde ir, assim como eu.
    Por conta de minha mãe, fui diagnosticada com Transtorno de Ansiedade Generalizada, depressão e fibromialgia. Sinto dores imensuráveis diariamente. Não posso reclamar de dor alguma, pois da última vez que eu disse que tinha uma dor, ela olhou para mim e disse: “Ah, tu quer continuar com essa tuas frescuras? Com essa tua histeria? Então eu vou te mostrar o que é sentir dor de verdade!” E começou a me dar murros e socos e tapas na cara. O pior é que ela é psicóloga…sim acreditem!
    Penso em suicidar-me todos os dias.
    Eu só vou ter paz o dia que ela morrer.

  24. PEDRO REYNALDO JR 31 de março de 2017 at 19:03 #

    Eu sou considerado por um “médico” de psicopata, por ter total consciencia da minha doença. e pior que depois eu fui diagnosticado por varios medicos de ter: transtorno bipolar, borderline e TDAH adulto. ( O que é raro segundo os médicos)

    e por eu ter essa conciencia é que eu estou tentando escrever um livro (História de um louco) Escrevendo de como é dificil eu viver com essa doença e muito mais dificil para minha esposa. sofro demais mas eu tenho certeza que minha familia (esposa e filhos) sofre mais do que eu.

    Tenho essa doença desde a infancia (depois dos 12 anos) hoje eu tenho 49.

    por isso gostaria de receber relatos e autorização de pessoas que convivem com seus pais ou marido que tem esta doença.( gostaria de saber de vcs como é viver com isso)

  25. Mauricio 15 de abril de 2017 at 05:21 #

    No meu caso quem sofre as consequências é meu filho de 4 anos, vivendo dia após dia com uma mãe desequilibrada ao extremo. Se o comportamento de um borderline prejudica uma criança, esse comportamento não deve ser tolerado. Essa mãe não está apta para cuidar de seu filho. Eu sendo adulto não consegui suportar viver no mesmo teto com essa mulher, imagine uma criança tendo que aguentar berros e chingamentos sem contar às agreções, socos e chutes contra o pai quando este fala algo que ela não gostou. Não dá não! Sou pai amo meu filho e vou fazer alguma coisa a respeito. Vou entrar na justiça para tentar amenizar o sofrimento do meu filho! Todo mundo tem algum distúrbio mental, isso não é desculpa para repetir várias e várias vezes um erro que arrebenta com a mente de seu próprio filho.

  26. Priscila 20 de maio de 2017 at 17:16 #

    Quanto mais eu leio sobre o Bordeline, mais fico impressionada com TODAS as características que são iguais às atitudes do meu namorado. TODAS de todas as matérias sobre o assunto. Depois de um ano e meio com ele, cheguei no meu limite sobre as atitudes dele. Uma cobrança de carinho sem limites, onde quando eu não supria ele com a atenção que ele necessitava, ele explodia. Entrava em surto. Me cobrava, chegando a ter discussões horríveis por “nada”. Quando ele bebia, o surtos eram mil vezes piores onde chegamos a nos agredir algumas vezes. Hoje estou com o olho roxo, e por isto aqui lendo esta matéria. Resolvi me abrir com minha cunhada que é estudante de psicologia onde ela cogitou ele ser border. Comecei a pesquisar e não tenho dúvidas nenhuma que ele tem sim este transtorno. Inclusive ele mesmo percebeu pelas matérias que ele é. Ele se identifica com todas as características. Infelizmente não sei se vou conseguir conviver com isso, pois durante um ano e meio sofri calada e cheguei no meu limite. Como no relato, ele já me causou as maiores dores possíveis. Já me falou as piores palavras possíveis para me deixar mal. E depois vem pedir desculpas. Não consigo mais desculpa-lo. Não por falta de amor, mas por que não acho que não adianta. Se eu não viver cedendo aos gostos dele, nunca teremos paz. Ele realmente não tem limite entre a sanidade e o descontrole que faz ele me estuprar psicologicamente. Como alguém falou aqui, tenho certeza que ele é do bem, tem um coração do bem. Mas infelizmente também sou depressiva, e ele está piorando meu quadro. Muito triste.

  27. isinha 10 de julho de 2017 at 04:43 #

    nao tem cura???

    me identifico com cada depoimento, li todos

    nao sei se fico pior ou melhor em saber que tem tanta gente passando pelo que eu passo..
    as vezes eu sinto que nao existe luz no fim do tunel pra isso, é muito triste

  28. Luana 28 de julho de 2017 at 22:47 #

    Meu esposo é borderline e sim parecem muito teatrais, é muito difícil a relação, mas não duvido do sofrimento dele, ou do gostar sincero dele, mas não muda o fato de que não me sinto segura com ele, nas crises os borderlines são muito agressivos, nunca me bateu mas tentou me matar uma vez e em outra quase isso, é necessário muita coragem e loucura para um relacionamento assim durar, porém desejo muito que o tratamento que ele vem fazendo dê muito certo e um dia possamos ter uma família. Afinal, o importante é ser feliz, e desejo que ele seja feliz junto comigo .

  29. Lise 26 de setembro de 2017 at 22:32 #

    Há um tempo eu acho que sofro de algo, seja depressão, ansiedade e até achei que tinha bipolaridade, mas meus pais acham que isso vai passar com a idade. Estou perdendo tempo da minha juventude e ninguém pra me ajudar.

  30. vanessa 7 de novembro de 2017 at 11:49 #

    Olá Bom Dia quero dizer a todos que passam por este transtorno que existe sim uma saída, essa saída é Jesus, tenho uma irmã tem teve esse transtorno e hoje está 100% curada, pois soube da verdade que é Jesus, Ele é o único caminho, a verdade e a vida ; Ele disse em sua palavra: Vinde a Mim, todos que estais cansados e sobrecarregados que eu os aliviarei, ou seja entregue a sua Vida a Deus, Ele é o único que pode ajudar.Nõa leve Jesus como uma religião, Ele morreu em uma cruz para nos salvar todas as pessoas idendente de cor e religião, e nós ama e que nos salvar, busque a Ele em quanto é tempo, só ele pode curar nossas feridas físicas e emocionas.

  31. Claudia 13 de janeiro de 2018 at 12:39 #

    Oi, Glória e todos!
    Te admiro muito por tudo! Obrigada pela sua compreensão com os Borders, pois a maioria das pessoas (em especial familiares) não se importa ao menos em tentar entender o porque de uma pessoa ser tão explosiva, intensa, entre outras características de um Borderline. Tenho 49 anos e faço tratamento com Psiquiatra a base de calmantes e antidepressivos, pois muitos Borderlines têm depressão ou pânico ou TOC ou tudo junto. Eu tenho depressão e síndrome do pânico. O que é mais triste, na minha opinião, na vida de um Border é justamente a solidão, pois temos medo de sermos abandonados e nossas atitudes, na maioria das vezes, afasta todas as pessoas. No meu caso, foi difícil entender e aceitar ser Border. Por eu estudar muito sobre a mente humana, após várias crises de pânico fui a um Psiquiatra e me trato com ele há 3 anos. Graças a Deus agora tenho mais estabilidade emocional e as crises de pânico pararam devido aos medicamentos. Bom, a lição que aprendi com isso tudo é que parei de me importar se tenho por perto amigos, parentes ou não. Todos sumiram e se conheço alguém fico muito desconfiada pode ser que aconteça uma amizade sincera mas para quem foi abandonada pela própria mãe e outros familiares fica difícil querer alguém por perto.. Sou eu, Deus, os anjos e meus gatinhos e cadelinhas. Sei que com eles é amor incondicional de ambas as partes. Boa sorte para todos que têm esse transtorno e meu conselho é que aceitem essa realidade e procurem tratamento. Não tem cura. Tem tratamento. O tratamento é pra sempre, com muito amor próprio, fé e força de vontade. Se te abandonarem, não se abandonem e tenham fé em Deus. Aprendam e aceitem o ditado: “Antes só do que mal acompanhado!” Façam coisas que gostem e que sejam saudáveis. Tenham plantas, animais, leiam, assistam tv, distraiam-se e assim, com paciência e determinação, sairemos sempre vencedores. Luz e paz a todos!

Deixe uma resposta

Powered by WordPress. Designed by Woo Themes